Reflexões

Rubrica - “Agir para a Mudança: Faça de si uma pessoa mais saudável!”

29-06-2011 18:24

 O Idoso... e o Envelhecimento Activo.

 Esta rubrica é dedicada ao idoso e tem como finalidade ajudá-lo a viver mais saudavelmente. Desta forma, enquanto enfermeiras, a estudar na Escola Superior de Saúde de Portalegre no Curso de Especialização e Mestrado em Enfermagem, o nosso intuito no presente espaço é dissipar-lhe algumas dúvidas, fornecer-lhe pequenas dicas para que se mantenha informado e esclarecido na área da saúde e uma forma de desenvolvermos uma das actividades do nosso Estágio de Especialização em Enfermagem na Comunidade.

Durante muitos anos a grande preocupação da investigação em saúde prendeu-se com a longevidade. Hoje, para além desta preocupação, há cada vez mais preocupação com o envelhecimento saudável e a qualidade de vida.

Com a idade surgem ou agravam-se doenças crónicas, os movimentos tornam-se mais lentos, as dores aparecem e a fragilidade aumenta face à doença. Mas envelhecer não tem que ser obrigatoriamente uma fase má na sua vida, pode ser considerado como uma experiência positiva e gratificante para o idoso, família, comunidade e economia. É importante adaptar-se nesta nova fase da vida, promovendo um envelhecimento activo, isto é optimizando as oportunidades para lutar pela sua saúde, pela participação activa na vida e pela segurança de que terá uma boa qualidade de vida, quando envelhecer.

Envelhecer com saúde, autonomia e independência constitui hoje um desafio à responsabilidade individual e colectiva. Quanto mais cedo pensarmos nisso melhor. Envelhecer activamente implica adoptar estilos de vida saudáveis e deter uma atitude preventiva e promotora de saúde.

A realização diária de exercício físico permite uma maior agilidade, manutenção de força e elasticidade muscular e auxilia a prevenção de algumas patologias. Como exemplos podemos pensar numa caminhada diária de 30 a 45 minutos, prática de natação, dança e andar de bicicleta, cuidar de jardins e hortas. Seleccione a(as) actividade(s) da sua preferência e realize-as diariamente, aumentando gradualmente a intensidade e a duração, contudo sem se cansar. Detenha uma alimentação equilibrada: pobre em gorduras, sal e açúcar, com alimentos ricos em fibras (vegetais, frutas, leguminosas…) e em cálcio (leite, queijo, iogurtes…), repartida e variada. Evite a ingestão de bebidas alcoólicas e hábitos tabágicos (potenciadores de doenças pulmonares, cardíacas e circulatórias). Controle o seu peso e a sua tensão arterial.

A par da manutenção de um corpo activo, mantenha o seu cérebro activo e jovem. Sociabilize com o seu grupo de pares. Conviver é fundamental para manter uma mente sã, preencher o tempo livre e combater a solidão e o isolamento. Sempre que possível realize actividades de grupo: torneios (malha ou cartas), jogos de futebol, passeios (excursões), voluntariado. Mantenha-se informado efectuando uma leitura de jornais, televisão e navegando na internet.

Simples gestos fazem diferença entre um envelhecimento activo e saudável e um envelhecimento patológico.

As enfermeiras: Daniela Martins, Liliana Duarte, Maria de Fátima Morgado e Maria Hermínia Manso.

 

Uma nova era de progresso em Proença-a-Nova

11-06-2011 17:25

 Profeticamente, o Dia Mundial das Comunicações Sociais é celebrado no Domingo da Ascensão do Senhor ao Céu, como que a lembrar que os Meios de Comunicação Social da Igreja – ou a presença da Igreja e dos cristãos nos meios de comunicação social – se devem reger pelos critérios do Evangelho. O Papa Bento XVI na sua mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, subordinado ao tema: “ Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”, desafia os cristãos do mundo inteiro, “para se unirem confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição.

Apesar da crescente importância da Internet, o papel dos jornais permanece decisivo na construção da consciência crítica dos cidadãos, em particular daqueles que se mantêm excluídos do acesso a esses novos meios informáticos. Neste sentido, é inquestionável a importância da imprensa local e concretamente “O Concelho de Proença-a-Nova”, dada à proximidade que mantém com as populações, paroquianos (particularmente os proencenses que residem fora) e a capacidade para promover uma cidadania crítica. 

Neste espírito, no Domingo das Comunicações Sociais, quisemos recordar aos fiéis, na Missa, a importância de todos colaborarmos objectivamente, não só com reportagens, opiniões… mas também, de modo a conseguirmos, “um jornal, uma família” para juntos respondermos sabiamente ao seu estatuto editorial.

Neste ano em que celebramos os “57 anos do nosso Jornal a fazer história e memória”, permita-me reportar um dos momentos importantes de Proença-a-Nova: “o dia 2 de Maio de 1965 ficou a marcar na história de Proença-a-Nova e seu concelho, uma grande data. Isolada da electrificação geral do país, Proença viu, por fim, satisfeita a sua aspiração de usufruir permanentemente da energia eléctrica”. Às 15h30 o Sr. Governador civil de Castelo Branco, Dr. Simplício Barreto Magro, chegava à Ponte do Alvito da Beira, com a sua comitiva… Feita a troca de cumprimentos, organizou-se um grande cortejo automóvel… no salão Nobre dos Paços do Concelho realizou-se a sessão de boas vindas, em que o presidente da câmara, Dr. Manuel Rodrigues Paisana proferiu o discurso. Entre elogios e agradecimentos ao “ilustre visitante” sublinho: “… Neste dia, a todos os títulos grande para Proença-a-Nova, em que todos os munícipes se sente felizes pelo facto de verem possibilitada uma nova era de progresso ao começar a electrificação do concelho com a inauguração da luz eléctrica aqui na sede por V. Excelência daqui a momentos …” Tomando a palavra o governador civil de Castelo Branco, entre chamar atenção “a todos para ser merecedor da pátria e dos briosos soldados que se batem com galhardia no nosso ultramar” e elogios ao presidente da Câmara e outras entidades, descrevia os proencenses com estas palavras: “a pobreza e a vida dura tiveram a grande virtude de fazer desta gente, gente sóbria, gente de trabalho, gente que vinga à custa do suor do seu rosto, aqui e em toda a parte …” (In Notícias da Nossa Terra, 15 de Maio de 1965).

Na noite de 5 de Junho, Dr. Pedro Passos Coelho, na sua declaração de vitória nas eleições legislativas 2011, sublinhava como objectivo, restabelecer confiança no futuro, nos mercados e nos portugueses. E que “não descansaremos enquanto não pusermos Portugal a crescer”. Se a crise ou a descrença na representatividade política paralisou muitos eleitores neste momento crítico de cumprir o seu dever cívico, a ponto de elevar significativamente a abstenção, também nestas legislativas, a fé em Cristo e no seu mandato de anunciar o Evangelho, não pode paralisar os cristãos. “Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todos aqueles que lhe perguntar a razão da esperança que está nele”.

P. Ilídio Graça

CONTRADIÇÕES

11-06-2011 17:24

 Votar no menos mau…

 

Em dia de eleições, a primeira coisa que fazia, assim que saía de casa e antes de ir celebrar as missas que me esperavam em Domingo de manhã, era ir votar. Fazia-o sempre com uma certa alegria e esperança sobretudo nos primeiros anos da nossa democracia. Nas últimas eleições para a presidência da República, no passado dia 23 de Janeiro, estava internado e não pude votar. Confesso que não fiquei triste. Hoje decorrem as eleições para a Assembleia da República. Poderia ter ido votar logo à abertura das urnas mas não o fiz. Saí calmamente para as três celebrações que me esperavam esta manhã e só agora, depois de ter almoçado, fui votar. Confesso que a alegria e a esperança com que o fazia no princípio já me não acompanharam. Fi-lo por descargo de consciência cívica e também para votar naquele que me parece menos mau. Sim, sou um desiludido da política e esta campanha eleitoral, com os partidos de mais responsabilidade a atacarem-se mutuamente e a fugirem sistematicamente à dura realidade que nos espera, deixou-me ainda mais desiludido. Os nossos políticos são uma desgraça. Se no princípio olhava para eles com esperança de um futuro melhor, de um verdadeiro progresso social e de uma maior justiça para todos, hoje pouco vejo daquilo que desejei. Já era um homem adulto pelo 25 de Abril de 74. Recebi-o com o coração aos pulos e pouco tempo depois fui ordenado sacerdote, caminho que escolhi como meio de servir os outros no desejo de, quando partir, deixar um mundo melhor. Hoje sinto-me feliz pelo sacerdócio, pela entrega realizada e nunca me aproveitei da minha situação para qualquer influência política. Por isso mesmo, como cidadão que também sou, sinto-me com todo direito de opinar sobre o que por aí vai. Quando olho para o desempenho dos nossos políticos sou um homem completamente desiludido. Vejo mais compadrio, mais oportunismo, mais promiscuidade entre o poder político e o grande capital, mais ruptura social do que nos tempos “da velha senhora” que ainda conheci muito bem…

Não sei quem irá ganhar estas eleições – escrevo por volta das dezasseis horas - e confesso que não estou com muita pressa de saber. Seja quem for, sei que o compadrio, os grandes negócios escondidos, a total ineficácia da justiça, só irão diminuir um pouco porque, para vergonha nossa, é preciso que a troika do FMI e União Europeia aí esteja para nos dar um puxão de orelhas ao mínimo deslize. Por mais que os partidos, ditos de esquerda, falem desta troika como se de novos colonizadores se tratasse, a verdade é que vivemos numa irresponsabilidade total. Inebriados pelos subsídios que começaram a chover abundantes depois da adesão à união europeia, qual criança lambuzada pelo gelado que lhe é oferecido, caímos na irresponsabilidade de deixar de produzir riqueza, abandonando a agricultura e investindo apenas em alcatrão, campos de futebol, ordenados escandalosos e altas reformas para os políticos e administradores de empresas públicas, em automóveis topo de gama, etc. Claro que “não há almoços grátis para ninguém” e agora, vergonhosamente, estamos à beira da bancarrota e necessitados de que nos estendam a mão. Ganhe quem ganhar estas eleições, esperam-nos grandes sacrifícios. O que me dói é que o apertar do cinto, as privações vão, mais uma vez, bater à porta dos que não têm culpa, dos que viveram honestamente e sempre tiveram que fazer contas apertadas para se aguentarem no dia-a-dia. Para os outros, para os oportunistas e sabujos, a crise quase não é sentida. Trata-se apenas de se “privar” de mais umas férias aqui ou além ou de, até para evitar dar nas vistas, adiar a compra de mais este ou aquele automóvel ou iate de luxo. Seja quem for que ganhe as eleições, dizia antes, esperam-nos grandes sacrifícios a não ser que queiramos deitar tudo a perder com greves inconscientes e grandes manifestações de rua.

Apesar da minha desilusão com a política, resta-me apenas a esperança de que aqueles que nos conduziram a esta desgraça teimando inconscientemente em “entreter” o Zé-povinho com temas fracturantes como a aprovação do aborto, das uniões de facto, dos casamentos homossexuais sob o pretexto balofo de uma pseudo modernidade, não voltem a ser eleitos. Espero que o povo português tenha um mínimo de intuição política e de bom senso para que não lhes volte a dar o seu voto. Claro que falo de José Sócrates e seus apaniguados. Creio que a derrota política não será para eles castigo suficiente para os muitos erros que cometeram.

 

A.A. 5/06/2011: armandotavares@iol.pt

Pontos de vista

11-06-2011 17:24

 A matéria dos sonhos

 

A vida, todos o sabemos, não é aquilo que sonhamos. A par da fragilidade do que não controlamos e muitas vezes nos desarruma as certezas e projectos, temos de aceitar que a falha e a imperfeição são a nossa condição. Os sonhos são mobilizadores e fazem-nos lutar por aquilo em que acreditamos. Mas há momentos em que somos obrigados a aceitar a distância que vai entre o que sonhamos e o que conseguimos construir.

O sonho, como tão bem exprimiu Antonio Gedeão, comanda a vida. E nunca devemos prescindir dele. Só temos de aprender a ajustá-lo. Na juventude achamos que vamos conquistar e mudar o mundo. Crescer implica perceber que a mudança não é tão fácil como parece, sem que essa percepção implique desistência. Crescer é, de certa forma, aprender a distinguir aquilo que não podemos mudar do que podemos e não devemos prescindir de fazer.

Os sonhos crescem connosco e nós com eles. Modificam-se à medida que vamos aprendendo com a vida. Modificam-nos na medida em que sabemos reinventá-los e às vezes desistir dos que descobrimos que de certa forma eram excessivos, desajustados ou um pouco infantis. Ou dos que deixámos que outros sonhassem por nós.

Os pessimistas não sonham, têm pesadelos. Vêem sempre os piores cenários, as piores perspectivas, o pior dos outros. Os excessivamente optimistas têm défice de realidade. Falta-lhes uma dose de realismo necessária para encararem o mundo de olhos bem abertos. Gosto de acreditar que quem se deixa inspirar pelos sonhos está algures no meio-termo. Olhando a vida tal como é e sabendo que nem sempre o caminho para chegar à meta é fácil, mas insistindo sempre que acham que vale a pena. A matéria de que é feita os sonhos é indestrutível.

 M. I. C.

Pensamentos Existenciais VII

11-06-2011 17:23

 3 - A prova cientifica da existência de Deus

 

Quando se fala em Ciência, vem-nos à memória a noção de conhecimento exacto e estruturado das coisas reais. Esquecemo-nos, porém, muitas vezes, que, além das ciências exactas, existem as ciências abstractas ou subjectivas que se debruçam na razão lógica do Pensamento.

Ora, os cientistas apenas reconhecem o que podem comprovar por meio de imagens recolhidas e registadas nos laboratórios onde realizam as suas experiências.

Aqueles que não conseguem abstrair-se da Matéria e admitir a transcendência do Espírito, como não conseguem ver Deus ou ter d’Ele uma imagem real, são ateus!

Honestamente, pelo menos, teremos que considerar esta atitude simplista e redutora, ao reconhecer no Homem, apenas, um corpo material e orgânico, ignorando, por completo, a sua essência espiritual.

A Ciência precisa articular-se, tendo em conta a essência da Matéria e a divinização do Espírito e organizar-se numa nova estrutura do Saber...

Então, se queremos reconhecer a Existência de Deus, teremos de partir, do ponto onde nos deixam as ciências exactas, para o domínio da Racionalidade e da Abstracção.

Nós não vimos o cesteiro que fez o cesto mas, pelo facto de não termos tido dele a sua imagem real, não podemos afirmar que não existe; vemos o Mundo que nos rodeia, Alguém o criou; houve, portanto, Criatividade – logo, existe um Criador, mesmo que invisível a nossos olhos.

A Deus nunca ninguém O viu, segundo as Sagradas Escrituras. O ar à nossa volta também não é visível; mas que seria de nós se ele não existisse e não o pudéssemos respirar!...

A única conclusão que poderemos tirar é que Deus, se existe e não é visível, é Espírito e não Matéria.

Por tudo isto, será impossível fazer a prova científica da Existência de Deus; no entanto, poderemos ver a “Sua Mão” em toda a Sua Obra!

E esta é a maior razão que têm, para admitir a Existência de Deus, os que são gratos à Criação, cultivam o seu espírito e crêem na Eternidade.

Fernando S. Domingos

“Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!”

19-05-2011 18:49

 “Queridos irmãos e irmãs, hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado”. Com palavras expressivas da meta para qual tendem todos os filhos de Deus, o Sumo Pontífice, Bento XVI, apresentava João Paulo II como digno de veneração dos católicos. A Igreja afirma oficialmente aquilo que era certeza de muitos, desde a altura da sua morte e até antes: aquele homem era santo. Naturalmente porque Carol Wojtyla nunca desistiu no caminho da conversão. Viveu intensamente este caminho, desde a sua juventude, marcada pela experiência dramática da segunda guerra mundial, até ao ocaso da vida, marcado pelo sofrimento e pela doença. As palavras memoráveis que João Paulo II enunciou na sua primeira Missa solene de Pontificado, na Praça de São Pedro, aparecem como um legado, um testamento acolhido e repetido por Bento XVI e outros neste contexto especial: “Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!”. Se esta indicação tem valor inesgotável é porque ganhou vida na pessoa de Carol Wojtila. Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo, à sociedade, à cultura, aos sistemas políticos e económicos, invertendo com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus -, uma tendência que parecia irreversível. Essa “força de gigante” que impulsionava. Tudo isto emergia do Evangelho. À luz do Evangelho, como enfatizou o cardeal Tarcisio Bertone, “ele leu a história da humanidade e de cada homem e mulher que o Senhor colocou no seu caminho”. Do encontro com Cristo no Evangelho brotava a sua fé e a consequente força de gigante. É digno de notar, que um dos aspectos evidentes da santidade de Carol Wojtila, reside precisamente na sua persistência: apesar da sua longa vida, de inúmeras tarefas que o ocuparam, das missões que a Igreja lhe exigiu, dos sofrimentos e as doenças, ele nunca renegou nada, nunca voltou as costas.

A beatificação do Papa João Paulo II é um desafio aos fiéis católicos em assumir peremptoriamente o legado motor da sua vida: “Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!”

Casualmente, no dia 1 de Maio de 2011, dia da beatificação de João Paulo II, alguns jovens das paróquias de Peral, São Pedro e Proença-a-Nova, tiveram a alegria de celebrar a festa do Compromisso e Envio. Naquela, estão os jovens do 9º ano a celebrar a sua livre e responsável opção a seguir Jesus, “caminho verdade e vida”. Nesta, estão os jovens do 10º, na atitude de quem assume o convite de Jesus a ir para o mundo, e aí ser como sal que dá sabor e luz que ilumina. A estes jovens deixo o convite feito pelo beato João Paulo II em 2005, Colónia: “Amados jovens, a Igreja precisa de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros. A Igreja precisa de santos”.

Nesta semana de 8 a 15 de Maio acentuamos a oração pelas vocações, com o slogan: “Foste escolhido, espalha a Palavra”. Consciente do valor da oração e vocações consagradas na Igreja, o Papa Bento XVI na sua mensagem que fecha esta semana recorda-nos: “… A vocação dos discípulos nasce, precisamente no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao “Dono da messe” quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs”.

Nestes tempos de confusão sobre o valor da oração, da magnanimidade da fé, da natureza da Igreja… e consequentemente, do valor da vida humana, o beato papa João Paulo II, é um testemunho precioso que não se deve deixar perder.

Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus.

P. Ilídio Graça

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