Catequese celebrou a sua festa anual

Catequese celebrou a sua festa anual

ParóquA catequese da paróquia de Proença celebrou, no passado dia 18 de janeiro, a sua festa anual. Tradicionalmente celebrada por altura da Epifania, neste ano ocorreu um pouco mais tarde, mas imbuída ainda do espírito natalício.
Celebrar faz parte da vida do homem. Há momentos, acontecimentos e etapas na vida que precisamos de celebrar, isto é, de viver com um ritmo, uma intensidade, uma simbologia diferentes. Esses momentos são momentos vitais, momentos que (re)vestimos de ritos, símbolos e itinerários existencialmente mais significativos. Em Catequese, celebrar é educar para conhecer e sentir-se conhecido, educar para reconhecer e sentir-se reconhecido num esforço permanente de personalização, contextualização e que favoreça a participação. Em Catequese, celebrar é também oferecer caminhos que possibilitem a compreensão do mistério cristão, duma forma viva, expressiva, onde se dá lugar ao gesto-movimento, não descuidando a participação interior e educando no valor do silêncio.
É um pouco de tudo isto que a catequese vai procurando realizar ao longo ano com as suas diversas festas. Esta, de forma mais abrangente, procurou envolver toda a comunidade cristã, propiciando uma oportunidade para celebrar a vida, para lhe dar mais sentido e mais valia. A Eucaristia teve lugar às 14H30, no salão de festas da Câmara Municipal de Proença. Celebrada pelo pároco, padre Ilídio com os diáconos Daniel Catarino e Manuel Cardoso, assistidos por um numeroso grupo de acólitos e cantada pelo grupo coral sob a orientação do Sr. Adelino Serafim. Na homilia, o padre Ilídio colocou ênfase na história do chamamento de Samuel, destacando que esse chamamento é sempre uma iniciativa gratuita de Deus, o qual vem ao encontro do homem e o chama pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus. O presidente da celebração desafiou cada cristão a escutar a voz de Deus e a responder a esse desafio: «Aqui estou!».  Integrado na celebração, ocorreu também o ofertório para a catequese. Cada catequizando trouxe a sua oferta sob a forma monetária ou em géneros. No final da celebração eucarística, os catequizandos receberam uma lembrança. Seguiu-se a parte recreativa. Neste ano e, pela primeira vez, a tarde foi animada por dois grupos musicais de Proença, sob a direcção do prof. Paulo Felício: “Sons da Beira” e “Academia de Música”. De facto, a  música tradicional portuguesa, com as vozes bem afinadas acompanhadas da concertina, cavaquinho, guitarra, tambor, ferrinhos, animou a tarde e deu um toque especial à festa. Toda a comunidade manifestou a sua satisfação pela animada atuação.
A festa encerrou com o lanche partilhado ao som das concertinas do Francisco Grácio, da Andreia e do bombo do Brazílino.
Conversámos com alguns catequizandos sobre este dia tendo-nos manifestado a sua alegria. A música diziam que era “fixe”, outros “nunca tinha visto assim” e foi vê-los aos pulos. E no final arrancaram mais uma música ao grupo. A “biblia” em miniatura que receberam deixou-nos contentes, “é diferente”, “bué de giro”. E foi mesmo!

Conceição Cardoso
ia de Proença