7 - As naturezas do homem

24-08-2011 16:01

 Pensamentos Existenciais VII

O Homem é um ser de natureza biológica que nasce inconsciente. Isto significa que, como ser vivo, está sujeito às leis da Natureza, comuns à Vida: nasce, alimenta-se, reproduz-se, cresce e morre.

Todos os seres vivos, incluindo os unicelulares, estão sujeitos a mutações ou transformações genéticas que lhes conferem qualidades próprias ou individualizadas. (Não há, no Mundo, dois seres vivos com o mesmo código genético). Assim, cada ser vivo é um indivíduo inconfundível e único!

As espécies animais estão dependentes da natureza cerebral que possuem.

Ao analisarmos a natureza humana, constatamos que o Homem, para além das qualidades inerentes ao ser vivo, possui outras bem mais complexas que o distinguem de entre todos os outros como ser consciente de natureza espiritual.

A Consciência é a voz secreta do Espírito que aprova ou reprova os nossos actos. Deste modo, o Homem tem a noção do Bem e do Mal, do que está certo e do que está errado. A Consciência é, portanto, a voz da Razão e do Entendimento.

O Entendimento provém da Racionalidade e esta do sistema neurocerebral.

Apesar de o nosso cérebro ter capacidade para decifrar fenómenos interiores e exteriores ao nosso corpo, é incapaz de esclarecer o misticismo da Alma e o mistério profundo da Existência – são mistérios da Natureza Divina e Transcendental, inacessíveis à Ciência e à nossa compreensão.

Se não houvesse Deus, não haveria mistérios intransponíveis pelos recursos da investigação científica e tudo seria claro e acessível ao nosso entendimento!

Para resolver enigmas ocultos, seria necessário possuir uma capacidade mental superior à da natureza humana!

Mas o pensador não pode desistir dos problemas que envolvem a Criação, mas deve procurar atingir o limite da sua racionalidade.

Todas as probabilidades lógicas da Vida indicam que Deus programou a Sua Obra envolta em mistérios e deu ao Homem a capacidade mental de revelar os que estão destinados à compreensão da natureza humana.

Se mais não houvesse, esta seria razão bastante para acreditar na Existência Divina e no Poder Omnipotente e Transcendental do Criador, apesar das ambições pretensiosas e conjecturas perversas, subjugadas aos interesses de ideologias subversivas de falsas filosofias, determinadas pela ingratidão dos homens!..