Corgas em festa de louvor a Nossa Senhora do Carmo

29-07-2014 15:46

No dia 16 de Julho, Corgas comemorou mais um dia de festa em honra de Nossa Senhora do Carmo, sua padroeira. Apesar de coincidir num dia de semana, a aldeia comemorou esse dia como se fosse um dia santo. À hora marcada lá estava o sr. Padre Ilídio, sempre disponível, a celebrar a Santa Missa, numa igreja bem composta de fiéis, apesar de ser dia de semana, já que muita gente não podia faltar aos seus compromissos laborais. Seguiu-se um belo repasto no adro da igreja, preparado com esmero e dedicação por toda a população, coordenado pela comissão de festas.
As celebrações festivas mais importantes decorreram nos dias 19, 20 e 21 de Julho, já que isso permitiu desta forma que todos pudessem festejar, celebrar, em especial aqueles que vieram de longe e que não queriam perder os momentos de são convívio e o matar de saudades que a festa proporciona.
A festa começou com a caminhada das Minas de Água, dinamizada pelo grupo Corredores Resineiros de Corgas que, apesar da chuva, contou com a participação animada de vária dezenas de pessoas, sempre abertas a este género de iniciativas, destinadas a quebrar rotinas e alertar para a necessidade de não esquecer e preservar o património.
À tarde seguiram-se os sempre animados e disputadíssimos torneios da malha e e da sueca, que se prolongaram pela noite fora, a par dos foliões que se divertiam no palco das danças ou nas “minis”, ali ao lado.
No domingo, dia 20, Corgas acordou com a Banda Filarmónica da Sertã a percorrer as ruas da aldeia a recolher as fogaças que cada rua preparou, liderada pelo andor de Nossa Senhora do Carmo. É uma tarefa um pouco dura, pois o percurso é longo e com subidas muito acentuadas, mas como é festa, faz-se tudo com alegria e satisfação.
Na celebração da Santa Missa de novo o sr. Padre Ilídio, com a igreja repleta de fiéis fez uso da palavra, alertando para os tempos atuais, abanando espíritos, palavras importantes para serem escutadas.
Momentos altos das festas foram as atuações da Escola de Concertinas de Proença-a-Nova e do rancho folclórico “Os Resineiros de Corgas”.
A segunda-feira da festa costuma ser o dia dedicado à aldeia, pois que é dia de trabalho para aqueles que vêm de fora ou que não estão de férias. Celebrou-se a Santa Missa ao meio dia.
À tarde disputou-se o sempre emotivo clássico de futebol entre solteiros e casados, de resultado sempre imprevisível, num estádio que só é utilizado uma vez por ano. Seguiu-se o porco assado no espeto, para retemperar energias, recuperar do esforço despendido.
A festa terminou com a distribuição de troféus e com o sorteio das rifas. Fica a saudade e o desejo de voltar sempre, à sombra da imagem protetora de Nossa Senhora do Carmo.
Fernando Castanheira