Corujeira Nossa Senhora de Lurdes que desperta, ilumina, liberta, cura, transforma, salva e protege

03-03-2014 11:57

Foi com a mensagem destes verbos que um grupo de pessoas devotos de Nossa Senhora de Lurdes caminhou em Peregrinação até à sua capela, na Corujeira.  No dia 11 de Fevereiro, Dia Mundial do Doente, Nossa Senhora de Lurdes deu a tónica a este dia e a ela todos entregaram os nossos doentes. Com a imagem de Nossa Senhora aos ombros, um grupo de peregrinos partiu da Igreja Matriz de Proença, às 17H00, rezando o terço, subindo pelas ruas da Vila num percurso de poucos quilómetros. A chuva que ao longo das últimas semanas não parou de cair, resolveu dar tréguas e não foi necessário abrir o guarda-chuva.
A capela de Nossa Senhora de Lurdes está situada no cimo da aldeia. Uma construção antiga, recentemente restaurada. Pequena no espaço, mas grande no acolhimento. Foi assim que ali chegámos por volta das 18 horas, com a oração do terço a terminar e a Eucaristia a iniciar. Um pouco antes pudemos admirar como é bonita a capela e onde a imagem de Nossa Senhora (das mais belas imagens de Nossa Senhora) voltou ao seu local habitual. Procurar o banco para sentar foi das primeiras coisas que fizemos, mas não pudemos deixar de admirar a Dª Maria de Jesus, de 89 anos de idade, que fez todo o percurso a pé, de tal forma ágil que até nos esquecemos da bonita idade que tem. Um espirito jovem, cuja fé a faz mover “montanhas” e não há manifestação de fé e eucaristia onde a Dª Maria de Jesus não participe. “Até que puder irei sempre. Tenho sempre pessoas que me ajudam e não podia deixar de vir acompanhar Nossa Senhora”. É assim um exemplo de fé que desafia a idade.
Na Eucaristia foram lembrados os doentes e quantos ali desejariam estar, mas cuja saúde o não permite. O Sr. Padre Ilídio a todos lembrou, recordando a história das aparições, sendo que neste dia se comemora a primeira das 18 aparições da Virgem Santíssima à jovem Bernardete, ocorridas em Lourdes no ano de 1858. A grande mensagem das aparições é pois a manifestação de Maria na sua Imaculada Conceição, que intercede por aqueles que a ela recorrem, propondo a fonte de águas vivas, a oração e a penitência.
No final e antes do regresso, houve tempo para uma pequena partilha fraternal, numa espécie de pré-inauguração da restauração da capela. O chá, os bolinhos e o vinho do porto deram início a mais uma etapa na vida da capela construída em honra de Nossa Senhora de Lurdes.
A alegria estava bem presente no rosto de todos. A Alzira, a Lurdes, a Irene, a Idalina testemunharam a alegria de todos pelo trabalho feito e por ter “de volta a nossa capela, com a nossa bonita imagem”, diziam-nos. Foi ainda lembrado o trabalho desenvolvido por todos, trabalhadores, moradores, pessoas que deram as suas ofertas. E ninguém foi indiferente à obra importante e urgente que ali foi realizada.
E agora venha o dia da grande festa de inauguração!