Ninguém pode arrancar a alegria que nasce do encontro com o Ressuscitado!

17-10-2011 18:34

“O serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa individualmente em busca das profundas razões para viver a própria existência em plenitude é o compromisso de levar a todos o anúncio do EVANGELHO, com “o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora”.

Esta é a graça e a vocação própria da Igreja (…) ela existe para evangelizar”.

Este dom-compromisso é confiado não apenas a alguns mas sim a todos os batizados, que são “raça escolhida… nação santa, povo adquirido por Deus” (Pd2,9) para que proclame as suas obras maravilhosas” (Mensagem do Santo Padre, 85º Dia Mundial Missionária).

 Caros fiéis, nós Igreja, que nos identificamos como povo de Deus, Sacramento da comunhão, sinal de salvação para todos os povos, não podemos ficar indiferente ao seu axioma base: Evangelizar, isto é, fazer uma oferta convincente e significativa da forma de vida de Jesus. Proclamar que a utopia do “homem novo” encontra a sua plena realização em Jesus.

Pais, catequista, comunidade cristã… este é o nosso desafio: viver e proclamar o Evangelho! Urge fugir do perigo de sermos os eternos “frigoríficos”, despertando para o pior, para o desânimo… Ninguém pode arrancar a alegria que nasce do encontro com o Ressuscitado! As primeiras comunidades não são perfeitas…, mas os primeiros cristãos são “caloríficos”: despertam nos outros o que neles há de melhor!

Alguém dizia que as coisas mais profundas e essenciais não se fazem por obrigação nem por dever, mas por livre decisão, por livre resposta a um convite, a uma proposta, a um olhar, a um sussurro... “Rabi – que quer dizer Mestre – onde moras?” Ele respondeu-lhes: “Vinde e vereis.” Ou, como aconteceu com Mateus: “Saindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na cobrança de impostos, e disse-lhe: “Segue-me”! Ele levantou-se e seguiu Jesus” (Mt9,9).

P. Ilídio